Cavaleiro Medieval - típica figura do cotidiano da Idade Média
Feudalismo
A Idade Média é um longo período que se estende por mais de 1000 anos.
- Alta Idade Média - Século V ao século IX;
- Cristalização do Feudalismo - Século IX ao século XII;
- Baixa Idade Média - Século XII ao século XV.
Alta Idade Média
A Alta Idade Média refere-se a elementos que vão contribuir para a cristalização do feudalismo, elementos que contribuíram para a formação do Sistema Feudal. Inicia-se com a desintegração do Império Romano.
Essa desintegração será facilitada pela invasão dos bárbaros germânicos, e onde se constituía o Império Romano, os povos germânicos vão se instalar, surgindo várias nações bárbaras.
Principais Reinos Bárbaros
Os principais reinos bárbaros eram o Reino Franco, que vai constituir a atual França, e o Reino Anglo-Saxão, que vai formar a Inglaterra.
Reino Franco
No Reino Franco, vamos ter duas dinastias: A Dinastia Merovíngia, em homenagem ao rei Meroveu, e a Dinastia Carolíngia, em homenagem a Carlos Magno.
Dinastia Merovíngia
O principal nome será o de Clóvis. Unificador das tribos francas e primeiro bárbaro a se converter à religião cristã.
Com a conversão de Clóvis e de alguns bárbaros, uma tradição que será muito comum na Idade Média, será a aliança entre o estado e a igreja, é dessa aliança que a igreja, aos poucos, vai conseguir um enorme prestígio político durante a Idade Média. Com a morte de Clóvis, inicia-se um período bastante perturbado no Reino Franco, que é o chamado período dos reis indolentes, dos reis preguiçosos que não querem trabalhar.
Nesse contexto, quem vai exercer as principais funções administrativas do reino, inclusive o comando do exército, serão os Mordomos do Paço, prefeito do palácio, uma espécie de 1º Ministro. Nessa instituição, o principal nome será Carlos Martel.
Carlos Martel
Carlos Martel vai deter o avanço dos árabes sobre a Europa, na famosa Batalha de Poitiers, no ano de 732. A partir daí, Carlos Martel será nomeado o "Salvador da Cristandade".
O principal rei da Idade Média, foi Carlos Magno. Durante o seu governo, ele vai criar condições para a cristalização do Sistema Feudal, iniciando com uma enorme expansão territorial. A partir do ano de 800, ele será coroado pelo Papa Leão XIII, como o rei do Império do Ocidente, formando o Império Carolíngio, tomando uma boa parte do Império do Ocidente. Carlos Magno vai centralizar politicamente a administração.
Para conseguir montar esse império, teve que arrebanhar um exército, e para conseguir a fidelidade desse exército, Carlos Magno passa a exercer a prática de concessão de benefício. O principal benefício será a terra. Entregando a terra à soldados leais e guerreiros, Carlos Magno vai contribuir a longo prazo para a fragmentação do poder político.
Expansão dos Árabes
Além de um processo de ruralização durante o Império Carolíngio, essa expansão muçulmana, a partir do século VI, no ano de 632, também vai contribuir para um processo de ruralização da Europa. Os árabes fazem uma expansão, primeiro conquistando o Oriente Médio, depois conquistando todo o norte da África e vão entrar na Península Ibérica.Só não vão conquistar a Europa toda, pois Carlos Martel, na Batalha de Poitiers, vai vencer os árabes.
Essa expansão faz com que o mar Mediterrâneo fique no centro da conquista islâmica, impedindo o contato entre a Europa Oriental e a Europa Ocidental. Na dificuldade desse contato, a Europa internamente passa a conhecer um enorme processo de ruralização européia, a agricultura passa a ser auto-suficiente.
O Império Bizantino
O lado leste da Europa, o Império Oriental, terá como capital, Constantinopla, nome em homenagem ao fundador Constantino. Lembrando que esta parte oriental, é uma parte helenizada, é uma parte grega, e o nome original de Constantinopla, era Bizâncio, daí o termo Império Bizantino. O principal nome será de Justiniano.
O imperador Justiniano vai criar o Cesaropapismo, onde o imperador passa a ter uma autoridade sobre a religião, sobre a igreja, isso é típico da parte helenizada do Império Romano. A parte ocidental, área que foi conquistada pelos bárbaros, não vai conhecer essa interferência.
Justiniano
O lado ocidental não vai ocorrer o Direito Romano, vai prevalecer o Direito Consuetudinário, que é o direito de costume dos bárbaros. O Direito Romano vai ser preservado e compilado por Justiniano, que vai inclusive acrescentar novas leis, preservando assim, esse Direito Romano, que será um grande legado até os dias de hoje.
Guerra de Reconquista
Foi uma tentativa do Império Bizantino de Justiniano, de reconquistar a parte ocidental do Império Romano, que foi conquistada pelos bárbaros germânicos. Pela divisão do Império Romano por Teodósio, em parte ocidental e oriental, o imperador por direito, desde o tempo de Teodósio, estava na parte oridental, portanto, Justiniano estava tentando reconquistar a parte ocidental do seu império.
Para fazer a Guerra de Reconquista, Justiniano foi obrigado a montar um exército, para isso deveria ter recursos militares, recursos financeiros. Justiniano então, aumenta os impostos, arrecadando dinheiro através da tributação para investir em soldados., gerando a Revolta de Nika. É uma revolta popular contra o aumento dos impostos, que aliás, para uma guerra que não vai dar em nada, pois Justiniano não vai conseguir reconquistar o Império Ocidental.
Justiniano quase renunciou, sua esposa, a Imperatriz Teodora é quem vai forçar o imperador a ficar e enfrentar a revolta. Justiniano enfrenta a população e vence.
Dinastia Merovíngia
O principal nome será o de Clóvis. Unificador das tribos francas e primeiro bárbaro a se converter à religião cristã.
Com a conversão de Clóvis e de alguns bárbaros, uma tradição que será muito comum na Idade Média, será a aliança entre o estado e a igreja, é dessa aliança que a igreja, aos poucos, vai conseguir um enorme prestígio político durante a Idade Média. Com a morte de Clóvis, inicia-se um período bastante perturbado no Reino Franco, que é o chamado período dos reis indolentes, dos reis preguiçosos que não querem trabalhar.
Nesse contexto, quem vai exercer as principais funções administrativas do reino, inclusive o comando do exército, serão os Mordomos do Paço, prefeito do palácio, uma espécie de 1º Ministro. Nessa instituição, o principal nome será Carlos Martel.
Carlos Martel
Carlos Martel vai deter o avanço dos árabes sobre a Europa, na famosa Batalha de Poitiers, no ano de 732. A partir daí, Carlos Martel será nomeado o "Salvador da Cristandade".
O principal rei da Idade Média, foi Carlos Magno. Durante o seu governo, ele vai criar condições para a cristalização do Sistema Feudal, iniciando com uma enorme expansão territorial. A partir do ano de 800, ele será coroado pelo Papa Leão XIII, como o rei do Império do Ocidente, formando o Império Carolíngio, tomando uma boa parte do Império do Ocidente. Carlos Magno vai centralizar politicamente a administração.
Para conseguir montar esse império, teve que arrebanhar um exército, e para conseguir a fidelidade desse exército, Carlos Magno passa a exercer a prática de concessão de benefício. O principal benefício será a terra. Entregando a terra à soldados leais e guerreiros, Carlos Magno vai contribuir a longo prazo para a fragmentação do poder político.
Expansão dos Árabes
Além de um processo de ruralização durante o Império Carolíngio, essa expansão muçulmana, a partir do século VI, no ano de 632, também vai contribuir para um processo de ruralização da Europa. Os árabes fazem uma expansão, primeiro conquistando o Oriente Médio, depois conquistando todo o norte da África e vão entrar na Península Ibérica.Só não vão conquistar a Europa toda, pois Carlos Martel, na Batalha de Poitiers, vai vencer os árabes.
Essa expansão faz com que o mar Mediterrâneo fique no centro da conquista islâmica, impedindo o contato entre a Europa Oriental e a Europa Ocidental. Na dificuldade desse contato, a Europa internamente passa a conhecer um enorme processo de ruralização européia, a agricultura passa a ser auto-suficiente.
O Império Bizantino
O lado leste da Europa, o Império Oriental, terá como capital, Constantinopla, nome em homenagem ao fundador Constantino. Lembrando que esta parte oriental, é uma parte helenizada, é uma parte grega, e o nome original de Constantinopla, era Bizâncio, daí o termo Império Bizantino. O principal nome será de Justiniano.
O imperador Justiniano vai criar o Cesaropapismo, onde o imperador passa a ter uma autoridade sobre a religião, sobre a igreja, isso é típico da parte helenizada do Império Romano. A parte ocidental, área que foi conquistada pelos bárbaros, não vai conhecer essa interferência.
Justiniano
- Cesaropapismo
- Código Civil
- Guerra de Reconquista
- Revola de Nika
O lado ocidental não vai ocorrer o Direito Romano, vai prevalecer o Direito Consuetudinário, que é o direito de costume dos bárbaros. O Direito Romano vai ser preservado e compilado por Justiniano, que vai inclusive acrescentar novas leis, preservando assim, esse Direito Romano, que será um grande legado até os dias de hoje.
Guerra de Reconquista
Foi uma tentativa do Império Bizantino de Justiniano, de reconquistar a parte ocidental do Império Romano, que foi conquistada pelos bárbaros germânicos. Pela divisão do Império Romano por Teodósio, em parte ocidental e oriental, o imperador por direito, desde o tempo de Teodósio, estava na parte oridental, portanto, Justiniano estava tentando reconquistar a parte ocidental do seu império.
Para fazer a Guerra de Reconquista, Justiniano foi obrigado a montar um exército, para isso deveria ter recursos militares, recursos financeiros. Justiniano então, aumenta os impostos, arrecadando dinheiro através da tributação para investir em soldados., gerando a Revolta de Nika. É uma revolta popular contra o aumento dos impostos, que aliás, para uma guerra que não vai dar em nada, pois Justiniano não vai conseguir reconquistar o Império Ocidental.
Justiniano quase renunciou, sua esposa, a Imperatriz Teodora é quem vai forçar o imperador a ficar e enfrentar a revolta. Justiniano enfrenta a população e vence.